Malandros
Malandros são entidades de Umbanda cultuadas no Rio de Janeiro cujo maior representante é Zé Pelintra.
Se vestem todos de branco com chapéu de igual cor, com exceção de alguns que se vestem de preto, como Zé Pretinho, ou com listras, Malandro Camisa Listrada. São confundidos muitas vezes com os exus, mas diferem destes por pertencerem à Linha das Almas, a mesma dos pretos-velhos, boiadeiros e mineiros.
Alguns são originários do culto conhecido como Catimbó. Na direita, são cultuados como baianos, sobretudo em São Paulo, onde possuem giras próprias. Há também representantes do sexo feminino, como Maria Navalha, Maria Branca, entre outros.
Companheiro da prostituta, o malandro é figura recorrente no imaginário brasileiro. Sua avaliação, entretanto, tende a ser menos negativa do que a dela. Segundo Roberto DaMatta (1997), sua caracterização está relacionada à sua aversão pelo trabalho e à individualização da sua figura e de seus costumes. Contudo, é inegável em nosso meio social a valorização da sua desenvoltura para resolver problemas e quase sempre levar vantagem, inclusive nas situações francamente adversas